
Quem é o próximo?
Lavínia Capoano Vitorino
Maria Laura Inácio Figueiredo
(5º ano B / Professora Cidinha )
Tudo foi planejado nos mínimos detalhes e obedecendo as regras do intercâmbio. Essa seria a viagem dos sonhos, um presente pelos esforços e dedicação pelos diplomas conquistados após muita luta.
E assim o grande dia chegou, a ansiedade, a espera no aeroporto em uma noite escura e chuvosa, Carol, João e Pedro estavam finalmente embarcando para Inglaterra.
Quando o avião pousou Jhon os aguardava no aeroporto, ele era loiro, alto, sério e muito estranho e levou-os para passar a noite no castelo do senhor Charles um velho de estatura média, olhos azuis, diplomático e arrogante que lhes disse autoritário:
-Tranquem as portas de seus quartos durante a noite e não abram e nem saiam de lá haja o que houver.
Carol era ruiva, olhos azuis, alta, magra e bem humorada, João era gordo baixo, moreno, olhos castanhos e Pedro era loiro de altura média, olhos verdes e magro.
Os três jovens ficaram preocupados e mesmo não entendendo o motivo da ordem recebida obedeceram e trancaram a porta durante toda a noite. O cansaço os venceu e mesmo agitados adormeceram.
Ao amanhecer Carol resolveu conhecer o local e saudar a aurora do castelo e ficou deslumbrada com a beleza do jardim e o colorido das flores e assim, como que hipnotizada com tanta beleza continuou sua caminhada, mas de repente parou horrorizada com uma cena com qual se deparou: fonte de água seca, flores murchas e uma mulher enforcada balançando em uma corda, Carol saiu correndo, ofegante, desesperada pegou o telefone sua voz quase não saiu, mas conseguiu ligar para o detetive Lucas.
Passaram-se quinze minutos e o detetive chegou.
Ele era alto, magro, loiro e seus olhos eram verdes.
Lucas ouviu atentamente as explicações de Carol. Nesse momento João entra desesperado e gritando:
-Carol! Carol Pedro está morto. Foi enforcado.
O detetive Lucas pede calma e pergunta sobre o dono do castelo e os empregados. Carol e João olham um para o outro e não sabem o que dizer, pois ao descerem para o café da manhã a mesa estava toda arrumada, mas não havia ninguém os esperando.
O detetive com o olhar intrigante os observa, fica pensativo e começa a percorrer os enormes corredores do castelo, entra e sai dos cômodos.
Tudo organizado, mas nenhum sinal de pessoas no local, apenas vultos velozes transportam-se dentro do castelo.
E assim as horas iam passando e o mistério continuava. Lucas pergunta:
- Quem os recebeu ao chegarem?
Carol responde:
-Ao chegarmos ao aeroporto fomos recebidos pelo Senhor Jhon que nos levou ao castelo do Senhor Charles onde passaríamos a noite. Tudo de acordo com as instruções que havíamos recebido da Organização Internacional de Intercâmbio.
-Isso é impossível! - diz o detetive. -Sou especialista em investigação de assuntos paranormais e há séculos nesse castelo o Senhor Jhon por inveja enforcou o Senhor Charles na fonte de seu jardim e nunca mais ninguém veio a esse castelo.
Então o detetive contou para Carol e João todos os mistérios que envolviam o castelo. Os dois amigos ouviam o detetive apavorados e preocupados, pois como poderiam lidar com seres invisíveis.
Eles não acreditavam em espíritos. Vão para seus quartos enquanto o detetive toma as providências para a retirada do corpo de
Pedro.
Outra noite vem chegando e Lucas apreensivo com a demora de Carol e John sobe, para chamá–los em seus quartos, bate nas portas, chama. Nenhuma resposta. O detetive abre as portas e não os encontra.
O detetive sente um calafrio, vira-se rápido e se depara com uma placa com os dizeres:
-Mais dois. Ah! Ah! Ah!. E se bobear você é o próximo.
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5º ano A / 5 º ano B - 2015
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