
O sumiço do anel de brilhantes
Ana Laura Leal Ferreira
Carlos Daniel da Silva
(5º ano B / Professora Cidinha )
Em uma noite de lua cheia a Senhora Olívia, proprietária da mais bela mansão no alto da colina daria uma festa para comemorar a colheita do ano. Olívia era loira, olhos azuis, alta, magra, vestia–se com muita elegância e sempre sorridente conseguia cativar a todos que se aproximavam dela. Era generosa, respeitada e admirada por todos na cidade tanto pelo dinheiro como pela caridade.
O salão de festa todo iluminado ostentava o Brasão de armas da família e os troféus conquistados durante décadas.
No salão os convidados aguardavam ansiosos a vinda de Olívia pela escadaria coberta com tapete vermelho e pétalas de rosas nos degraus. Nesse momento um grito escoou pela casa e todos pararam olhando-se indignados e indagando o que teria acontecido.
Jhon, um jovem moreno, alto, cabelos e olhos castanhos, amigo íntimo de Olívia correu pela escadaria, percorreu o corredor até chegar ao quarto de Olívia achando-a desmaiada e com a ajuda de alguns convidados conseguiu reanima-lá. E perguntou:
-O que aconteceu? Olívia muito pálida respondeu:
- Meu anel, meu talismã da sorte. Fui roubada!!!
Todos os convidados se olhavam, Jhon corre para o salão, tranca a porta para impedir a saída de alguém e liga para a polícia.
Imediatamente o detetive Eduard, um jovem de estatura média, pele clara, cabelos pretos, olhos castanhos, um grande amigo de Jhon chegou à casa da colina, começou a vasculhá-la e investigar os convidados, mas não teve nenhuma pista.
Eduard como bom investigador que era não podia descartar nenhuma possibilidade para desvendar o sumiço do anel de brilhantes. Ele olha atentamente para Olívia com olhos penetrantes e ela devia o olhar. Então, ele aproxima-se dela e pede-lhe gentilmente:
-Conte-me detalhadamente tudo que aconteceu hoje durante os preparativos para a festa e quem esteve aqui. E o anel, qual é o valor dele, e o valor sentimental? Quando o viu pela última vez.
Olívia diz a Eduard que tudo havia ocorrido como nas outras festas e que somente os empregados que eram de total confiança haviam entrado no salão de festas. Diz também que financeiramente representava todo seu patrimônio, era o status de sua família e que o havia visto pela última vez antes da festa do ano anterior antes de guardá-lo no cofre.
O detetive com seu olhar penetrante convida Jhon para acompanhá-lo ao quarto de Olívia e pede-lhe que abra o cofre, ela fica pálida, fingindo-se de indignada,mas Eduard é irredutível. Ela sem saída abre o cofre e a suspeita do detetive é confirmada.
Jhon, que observava tudo calado e sem entender a atitude de Eduard exclama:
-Mas como? O que é isso significa? Como? Por quê?
Eduard explica ao amigo que após investigar e vascular toda a casa e ver todas suas possibilidades esgotadas olhou para Olívia que mesmo a distância tentava evitar seu olhar, achou estranha essa atitude, e sempre acreditando que o olhar é o retrato da alma resolveu pedir mais informações sobre o acontecimento.
Ficou intrigado quando ela disse que havia visto o anel no ano anterior, sobre o valor financeiro e quando ela nada disse sobre o sentimento, mas sim como status de sua família. Então, pensando sobre os atributos que Olívia procurava manter perguntou a si mesmo o que status tinha a ver com generosidade e com aparência. E que ao convidá-la para abrir o cofre não imaginava o que encontraria.
- Na realidade meu caro amigo - diz o detetive - no cofre há várias apólices de seguro do anel com valores muito altos e é assim que há muito séculos a família de Olívia tem ostentado tanta riqueza, pois ao simular o roubo, a seguradora cobria o prejuízo.
Eduard recolhe as provas e o anel do cofre e orgulhoso de suas deduções, sai satisfeito por desvendar o mistério do sumiço do anel de brilhantes e de mostrar a verdadeira história de uma falsa generosidade.


5º ano A / 5 º ano B - 2015
Site criado e editado pela professora Márcia Angelita