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                                        A ilha perdida

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    João Guilherme Araújo Rocha

 

                                                                                         Raphaella das Graças e Silva

                                                                                                                                               

 

 

                                                                                                                       (5º ano A / Professora Márcia Angelita )

 

 

 

 

 

     Em uma noite sombria e de grande tempestade num cruzeiro Chiptic, muito luxuoso com piscina enorme, sauna, parque, suíte e muitas outras coisas, Bruna, Félix e Sabrina estavam passando suas férias de verão em pleno Oceano Atlântico.

     Bruna tinha cabelos longos e pretos, olhos castanhos, alta, magra trabalhava como modelo. Félix era alto, gostava de malhar, com olhos azuis e cabelos claros. Já Sabrina era roqueira, tinha cabelos vermelhos, com tatuagem no ombro, olhos verdes, usava roupas estranhas, mas era muito divertida.

     De repente o mar começou a agitar-se, veio uma onda de três metros e Félix disse:

     -É melhor nós irmos para cima do navio!

     -Sim, vamos correndo - disse Bruna.

    Quando os três estavam subindo sentiram o navio tremer, as luzes estavam piscando e os alarmes disparados e assim as águas começaram a tomar conta do navio. O Chiptic começou a afundar e os passageiros ficaram desesperados, muitos passavam mal e outros gritavam sem parar.

      Bruna, Félix e Sabrina pularam no bote exatamente na hora que o navio inundado e afundou-se, desaparecendo nas profundezas do oceano.

      No outro dia um ser puxou-os para a beira de uma ilha, ele se chamava Cacyk. Era magro, negro, cabelos cacheados e pintados com tinta preta, andava descalço e protegia a natureza. Quando acordaram do desmaio Cacyk disse a eles:

     -  Olá! Quem são vocês?

     -  Somos passageiros do navio que afundou - disse Bruna.

     - Eu sou Cacyk.

     - Eu sou Bruna e eles são Félix e Sabrina.

     - Tome, beba um pouco.

     - O que é isso?

     - Água com açúcar.

     - Obrigada - falou Sabrina.

     - Vamos para minha humilde residência, lá não é grande, mas cabem todos.

     Chegando lá Cacyk falou:

     - Vou contar-lhes uma história e é para vocês tomarem muito cuidado.

     - Ok! - respondeu Felix.

     - Olhem, prestem muita atenção, há dois anos eu escuto barulhos muito estranhos, mas sempre tive medo de investigar e agora com vocês aqui podemos ir juntos.

     - Sim, vamos nessa!

     No meio da noite Bruna, Félix, Sabrina e Cacyk foram à mata escura e escutaram uma risada malígna.

     Cacyk olhou para o lado, pois sentiu que estava sendo observado e vê um vulto. Nesse momento surge do meio da mata algumas bexigas gigantes soltando umas risadas malignas e ruídos estranhos que vão se movendo, rodeando-os e tendo como líder um bexigão preto, com dentes vermelhos como os de vampiros soltando um zumbido ameaçador:

     - Matem eles!

     Cacyk, Bruna, Felix e Sabrina tentaram fugir, mas estavam cercados e aterrorizad0s. Então as bexigas agarraram-lhes e os levaram para um lugar estranho em uma caverna subterrânea iluminada apenas por uma tocha de luz. Foram amarrados em troncos de árvores e as bexigas ficaram soltando sons estridentes, que penetravam em seus ouvidos e feriam-lhes os tímpanos,       Félix falou:

      - Como vamos sair dessa?

      Sabrina chorando respondeu:

     - É muito sofrimento! Só um milagre poderá nos tirar daqui.

      Bruna desesperada olha ao lado e sente a falta de Cacyk, fica apavorada, trêmula e desmaia. Nesse momento um forte reflexo de luz entra por uma pequena fenda na parede e ouve-se uma voz firme e autoritária dizendo:

      - Corta! Parte 4.

      Cacyk aparece sorrindo e com uma câmera na mão dizendo que tudo não passava de suas imaginações, pois era a gravação de um filme de aventura.

      - E eu pensando que estávamos vivendo incríveis mistérios em uma ilha perdida! Todos nós vítimas da realidade! De repente me deparo com meus amigos, personagens numa história de mistério e ficção.  

                                

5º ano A / 5 º ano B - 2015

     Site criado e editado pela professora Márcia Angelita

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